O ministro declarou que, ainda apóia a atual política econômica do ministro da Fazenda, Antônio Palocci, e "até entende que, pela herança recebida", Lula não tenha podido apresentar um Orçamento mais voltado para a educação e o social. Ele negou desencontro entre suas idéias e as do presidente. "Lula entende muito bem", afirmou, segundo o jornal, referindo-se aos projetos que desenvolve no MEC.
"Eu entendo que se tenha que punir os deputados que votam contra as reformas do governo, mas também compreendo que alguns companheiros não entendam por que têm de votar ao contrário do que sempre defendeu o partido", disse ainda, creditando as divergências internas do PT à ausência de um "congresso extraordinário" do partido que debatesse os rumos dos projetos do governo Lula. "Precisamos elaborar o que é o lulismo".
A entrevista foi realizada durante a 13ª edição da Conferência Iberoamericana de Educação, realizada nos dias 4 e 5 deste mês, na cidade boliviana de Tarija.
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