O programa estabelece com os hospitais um novo contrato de gestão, que exige o cumprimento de 17 metas e requisitos para que parte dos recursos seja liberada. Algumas das metas são a humanização do atendimento, a adesão ao SUS, a qualidade na formação profissional, a produção de pesquisa científica e o reconhecimento como referência na prestação de serviços.
De acordo com a Agência Brasil, Humberto Costa explicou que antes os hospitais recebiam verba por procedimento feito e agora passam a receber um orçamento global. Essa mudança significa que os hospitais deverão “definir as suas prioridades, ter a sua autonomia nessa aplicação, racionalizar os seus gastos e não ficar correndo atrás dos procedimentos mais bem remunerados, distorcendo a própria política de assistência”.
Segundo o ministro, a nova lógica busca definir melhor o papel dos hospitais quanto a seu perfil assistencial, sua importância no desenvolvimento de pesquisas e tecnologias e seu reconhecimento como instituição de referência para os sistemas secundários e terciários de atendimento. “Não faz sentido instituições de excelência, que têm capacidade de prestar serviços de alta complexidade, estarem desenvolvendo ações de atenção básica. Essas são atribuições do nível municipal e devem ser cobertas por ações da prefeitura”, disse.
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