Nem a prefeitura esperava pelo pior. Afinal, além do massacre diante do Corinthians, o ambiente ficou bastante pesado no vestiário do Santos. Geninho era o principal alvo da revolta dos torcedores. O próprio técnico admite que a situação agora é bastante complicada. Ele se referia, inclusive, à possibilidade até mesmo de cair. “Um resultado atípico como esse provoca um forte impacto. Vamos aguardar até amanhã (segunda-feira) para analisar as conseqüências”.

Geninho disse que não viu a cabeçada de Galván em Caio no momento em que o meia-atacante cobrou mais atenção da zaga. “Não percebi nada, mas vou averiguar. Portanto, não posso me antecipar a um julgamento”, aliviou. Galván assume que agrediu o companheiro. “Eu estava de cabeça quente. São coisas que acontecem lá no campo”, justificou. Caio confirma o desentendimento. “No intervalo, ele (Galván) me procurou para pedir desculpas”, aliviou.

Apesar de tudo, o treinador rival, Wanderley Luxemburgo, se mostrou solidário a Geninho, isentando-o de culpa. “Não é fácil recuperar-se de um pênalti logo no início e de uma expulsão num clássico...”