A informação, publicada na edição desta quinta-feira do Correio de Campinas, dá conta de que o MP descobriu que os presos mantinham conversas entre si quando ficavam no parlatório, local onde os detentos permanecem lado a lado para conversar por meio de um interfone com as visitas, separadas por uma divisória de acrílico.
O homem apontado como a nova liderança do PCC, Marco Antonio Camacho, o 'Marcola', preso em Avaré, também estaria enviando "recados" para alguns presos de Presidente Bernardes por meio dos parentes que iam visitar presos na unidade, informou o MP.
No entanto, o plano já foi abortado, garantiu ao jornal o promotor do Grupo de Atuação Especial e de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, Roberto Porto, responsável pelas denúncias que resultaram na prisão de 17 integrantes do PCC. O promotor destacou que "cada passo" dos 180 detentos de Presidente Bernardes, a 600 quilômetros de Campinas, está sendo monitorado pelo MP.
Andinho foi indiciado por formação de quadrilha e associação com o PCC. Aos 25 anos, ele deve é mantido em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), sem direito a visita íntima e a qualquer contato com outros presos. Andinho está preso isolado em uma cela desde abril do ano passado no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, a 600 quilômetros de Campinas.
O seqüestrador também foi é réu em 12 processos referentes a seqüestros ocorridos na região de Campinas entre 2000 e 2002. Outros sete inquéritos policiais que ainda apuram a participação do criminoso em seqüestros não foram concluídos.
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