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Caso Belo: delegado nega denúncias de propina
Do Diário OnLine
03/06/2002 | 15:15
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O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Álvaro Lins entregou nesta segunda-feira à corregedora do órgão Angela Virgínia uma petição para a abertura de um inquérito para investigar as denúncias do advogado Sylvio Guerra, que defendia o cantor Marcelo Pires Olvieira, o Belo.

Segundo uma gravação divulgada neste domingo, Sylvio pede R$ 300 mil a seu ex-cliente para pagar o delegado Álvaro Lins e Ricardo Hallak, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE), para que o cantor não fosse detido. A fita foi divulgada pelo advogado Alberto Louvera, que até este domingo defendia Belo no caso.

Álvaro Lins, que esteve na Chefia de Polícia Civil, disse que vai processar criminalmente Sylvio Guerra e Belo por tráfico de influências e por danos morais. O advogado Alberto Louvera, responsável pela divulgação da fita com as denúncias, também será processado por Lins por calúnia e danos morais.

O cantor, foragido desde quarta-feira, teve prisão preventiva decretada por suposto envolvimento com o tráfico de drogas. Após sucessivas trocas de advogados, o criminalista Michel Assef, que assumiu sua defesa neste domingo, afirmou que o músico deve se entregar ainda nesta segunda-feira.

Assef enviou ao empresário Cláudio Lisa uma procuração para que ele possa agilizar a defesa do cantor. O advogado exigiu três condições para assumir o caso: que seja o único advogado da causa, que Belo se entregue à Polícia e uma que não revelou, alegando ser de caráter profissional.




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