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China defende medidas polêmicas contra a gripe suína
Da AFP
07/05/2009 | 09:37
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A China defendeu nesta quinta-feira as drásticas medidas que o país adotou para prevenir a epidemia de gripe suína, duramente criticadas pelo México, por considerar que são necessárias para evitar "consequências catastróficas".

"A China é um país em desenvolvimento com grande população, tanto em número como em densidade, e vivemos a Sars (síndrome respiratório aguda grave)", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Ma Zhaoxu, em uma referência à epidemia de pneumonia atípica de 2003.

"Tomamos estas medidas para prevenir consequências catastróficas, não apenas para evitar que a epidemia se propague na China, mas também na Ásia, para que o mundo a controle o mais rápido possível", completou em uma entrevista coletiva.

O México, epicentro mundial da gripe A(H1N1), denunciou atos de discriminação contra seus cidadãos na China, depois que dezenas deles foram colocados em quarentena, mesmo sem apresentar sintomas da doença.

Ma Zhaoxu repetiu que as medidas não estavam dirigidas especificamente aos estrangeiros. "De fato, a maioria dos afetados são cidadãos chineses", afirmou.

O México repatriou na terça-feira alguns cidadãos que estavam em quarentena na China.

Nesta quinta-feira, outras pessoas que estavam confinadas em Pequim, Xangai e Hong Kong, chineses e estrangeiros, encerraram o período de quarentena.




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