Em apenas cinco anos (a primeira edição foi em 1997), o Festival do Recife ganhou projeção e hoje é considerado o terceiro mais importante ligado ao cinema brasileiro no país. À sua frente, apenas os mais tradicionais, Brasília e Gramado, mas hoje, cada vez mais, há gente que já considera Recife o melhor de todos e por um motivo: a excepcional participação do público recifense. As sessões, apoteóticas, realizam-se no Cine-Teatro Guararapes, que abriga mais de 2,5 mil pessoas.

Esse público imenso veio abaixo no fim da sessão de Bicho de Sete Cabeças, domingo à noite, o último da mostra competitiva. Anteontem à noite, o público vibrou de novo com os troféus Passista que Bicho recebeu. Foram nove, dois a mais do que em Brasília: melhor filme; direção (Laís Bodanzky); ator (Rodrigo Santoro); ator coadjuvante (Gero Camilo); roteiro (Luiz Bolognesi); atriz coadjuvante (Cássia Kiss); além de som, montagem e música. Todos poderão ajudar na carreira do filme, que estréia em 22 de junho.