O helicóptero Robson 44, prefixo PT-YGG, caiu nesta sexta-feira, por volta das 10h30, na Serra do Itapeti, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

A aeronave explodiu e o piloto Renato Pavão França, de 33 anos, morreu. Ele estava sozinho. A moradora Edileusa da Silva, de 35 anos, foi a primeira a perceber o acidente. Ela contou que o helicóptero voava baixo e desapareceu entre as árvores. Momentos depois, ouviu um forte estrondo, seguido de fumaça, e chamou os bombeiros.

Os bombeiros de Mogi das Cruzes encontraram os destroços do helicóptero e o corpo do piloto a cerca de seis quilômetros do acesso para o Condomínio Aruã, no trecho de serra da SP-88, que liga Mogi à Rodovia Presidente Dutra.

O helicóptero pertencia ao empresário Walter Máximo, dono da Max Love, fabricante de cosméticos localizada no Distrito de César de Souza, em Mogi das Cruzes, e ficava num hangar de Arujá. O último contato do piloto com a empresa aconteceu às 9h30, quando ele disse que aguardava melhores condições de visibilidade para ir até Mogi buscar Máximo para levá-lo a São Paulo. Máximo lamentou a morte do piloto, a quem considerava um amigo.

Nos últimos dois meses, dois acidentes deixaram cinco mortos na Grande São Paulo. No dia 27 de abril, um helicóptero que inspecionava a rede de alta tensão caiu na Rua do Curtume, na Lapa, e deixou três mortos. No dia 3 de março, outro helicóptero caiu em Alphaville, em Barueri, matando dois irmãos.