O consórcio ficou com 55,73% do capital votante da Norquisa, que detém 58,3% do capital da Copene. Antes do leilão, os integrantes do consórcio tinham uma participação de 16% no controle da Norquisa. Com a aquisição, eles passaram a ter uma participação extra de 23,73%.
O consórcio Odebrecht-Mariani terá o controle de uma central petroquímica com capacidade de produção de 1,2 milhão de toneladas de eteno por ano, o que representa 40% da capacidade instalada do país.
A Copene é o maior complexo de fábricas da indústria petroquímica da América Latina.
Econômico - O diretor de Finanças Públicas e Regimes Especiais do Banco Central (BC), Carlos Eduardo de Freitas, informou que o dinheiro arrecadado com a venda da Copene será usado para abater parte da dívida do Banco Econômico, que hoje soma R$ 9,5 bilhões.
O Econômico, que sofreu intervenção do BC em 1995 e está em processo de liqüidação, detinha as ações da Copene leiloadas nesta quarta-feira. Com o recurso proveniente da companhia, a dívida da instituição será reduzida para R$ 8,715 bilhões.
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