Cerca de 300 pessoas participaram nesta sexta-feira do funeral do "caçador de nazistas" Simon Wiesenthal em Herzliya, norte de Tel Aviv. O governo israelense foi representado apenas por um vice-ministro. Entre os presentes havia várias pessoas do exterior, principalmente dos Estados Unidos, e um grupo de sobreviventes dos campos de extermínio nazistas.

O diretor do centro Simon Wiesenthal de Los Angeles (Califórnia, EUA), o rabino Marvin Hier, prestou sua última homenagem ao falecido. "Ele teve a força de enfrentar sozinho os criminosos, é o primeiro representante das vítimas da Shoah, um papel que ninguém queria assumir. Sozinho teve o valor de assumir este passado e conduzir a caça dos criminosos de guerra nazistas", proclamou o rabino americano.

Martin Rosen, advogado do falecido, enfatizou que o mais importante agora "é prosseguir com seu combate". Michael Melchior, vice-ministro encarregado das relações com a Diáspora, também enfatizou o caráter solitário do combate de Simon Wiesenthal.

Simon Wiesenthal, que morreu na terça-feira, em Viena, 96 anos de idade, foi enterrado em um "lugar de honra" do cemitério de Herzliya.