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O assalto começou por volta das 13h, quando Pedrita Alessandra da Cruz Corrêa, 21 anos (com passagem pela polícia por tentativa de furto), chegou à casa de câmbio, acompanhada pelos três comparsas - os menores M. S. M (16 anos) e F. F. S. (17) e Carlos Eduardo Soares Ramalho, 22, (já indiciado por duplo homicídio e roubo à mão armada). Armados com revólveres calibre 38 e uma pistola Glock 9 mm, eles juntaram cerca de US$ 3 mil e se preparavam para deixar o local, mas toparam com um policial. Eles voltaram para dentro da sala e fizeram as 16 pessoas como reféns.
Os quatro bandidos, ao saberem que o prédio estava tomado pela polícia (cerca de 60 soldados chegaram a fechar dois quarteirões durante a operação), passaram a exigir a presença de repórteres para iniciar a negociação. Foi quando chegou o jornalista Renato Homem, coordenador de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública do Rio. Ele almoçava pela região e decidiu apresentar sua carteira profissional para ajudar a terminar com o seqüestro.
Segundo reféns e o próprio jornalista, ficou claro que os quatro bandidos eram principiantes. Homem contou que a maior preocupação dos jovens era saber se a polícia iria invadir o local e matá-los. “É inquestionável que eles eram inexperientes”, relatou o coordenador de comunicação. Os negociadores do Batalhão de Operações Especiais da polícia só chegou com a situação praticamente controlada.
Pedrita ainda tentou misturar-se com os reféns para escapar da polícia, mas foi detida em uma escada do prédio. Os quatro assaltantes foram levados para a Delegacia de Roubos e Furtos, mas os ficarão na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
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