Depois de seus amigos terem contado que ela “não tinha ido muito bem”, Sharmishta Roy, 20 anos, se enforcou na terça-feira em sua casa em Habra, cerca de 40 quilômetros ao norte de Calcutá, disse o chefe da polícia de Habra, Asiti Sau.
Os estudantes indianos sofrem muita pressão dos pais e colegas para conseguir admissão em boas faculdades, especialmente em institutos de engenharia e de medicina. Para isso, espera-se deles que consigam notas altas nos testes.
"Ela pensava que tinha sido reprovada e cometeu suicídio se enforcando com uma peça de roupa", disse o policial. "Mas seu irmão descobriu na quinta-feira que ela havia passado”.
Segundo a polícia, Roy havia sido reprovada em um outro exame. A imprensa local informou que seus amigos procuraram na Internet, onde os resultados seriam publicados, mas não encontraram o nome dela na lista de aprovados.
No estado de Bengala Ocidental, no leste da Índia, há cerca de 7 milhões de desempregados. A educação é vista, portanto, como essencial para se conseguir empregos nessa região.
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