Com o embargo norte-americano, Cuba se tornou dependente da exportação de tabaco, açúcar e petróleo para países do Leste Europeu e China. Para incrementar a economia, o país desenvolveu o turismo na década de 1990.

Mais de 2 milhões de visitantes estrangeiros chegaram a Cuba de janeiro a outubro de 2010, número recorde para os turistas internacionais na ilha, de acordo com relatório da ONE (Oficina Nacional de Estatísticas). As receitas aumentaram 3,5% de janeiro a setembro, segundo a mesma fonte. Porém, o relatório não especifica os benefícios econômicos da afluência de turistas a Cuba.

O Canadá é o primeiro mercado emissivo para Cuba, e o Reino Unido é o principal na Europa, seguido da Itália, Espanha, Alemanha, França, México, Argentina e Rússia. A ida de brasileiros a Cuba se tornou mais tímida principalmente quando a CVC deixou de operar o destino após se tornar 60% norte-americana.

Turistas advindos da Terra do Tio Sam são proibidos de visitar Cuba. Acadêmicos, cientistas, artistas, atores e religiosos podem fazê-lo com uma licença especial. Fontes oficiais cubanas afirmam que as perdas provocadas pelas restrições do governo dos Estados Unidos foram superiores a US$ 1,1 bilhão em 2009.

Para Carmen Casals, diretora das relações internacionais do Ministério do Turismo, dos 13 milhões de turistas norte-americanos que viajam ao Caribe, 15% teriam visitado Cuba caso não existissem proibições. O ministro cubano do Turismo, Manuel Marrero, anunciou recentemente a construção de 16 campos de golfe com capital internacional, que incluem unidades residenciais para a venda, o que poderia atrair os golfistas norte-americanos no futuro.