Atualizada às 19h07

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do ABC, o sistema de transporte público municipal e intermunicipal funcionará normalmente na região nesta sexta-feira, quando estão programadas paralisações contra as reformas trabalhista e previdenciária.

Apenas os dirigentes estarão em parceria com outros líderes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em caminhada que sairá às 9h da sede da entidade e seguirá até a Praça Matriz de São Bernardo.

Após asembleia realizada às 18h desta quinta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias em São Paulo decidiu que não haverá paralisação da operação na CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos)  A co, por sua vez, informou via Secretaria dos Transportes Metropolitanos que o Estado de São Paulo obteve na Justiça uma liminar que garante o direito de locomoção e determina que os sindicatos não façam greve total ou parcial dos serviços públicos de transporte. "O descumprimento da decisão acarretará multa diária no valor de R$ 1 milhão a cada sindicato, além de sanções previstas em lei", diz a nota.

O Sindicato dos Bancários do ABC anunciou que os funcionários de bancos trabalharão normalmente na região. A categoria está a duas semanas fazendo manifestos nas agências em favor do protesto.

O Sindicato dos Químicos do ABC também irão parar as principais empresas de Santo André, Diadema, São Bernardo, Mauá e Rio Grande da Serra.

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e o Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino da região também confirmarão adesão ao movimento.

O Sintect - SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e Zona Postal de Sorocaba) informou que fará uma assembléia às 19h desta quinta-feira, a fim de estimar o percentual de funcionários que não irão trabalhar, e a partir das 0h paralisarão as atividades.

Em São Paulo, a concentração para o ato público terá início às 16h, em frente ao vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na Avenida Paulista. Depois seguirão até a Prefeitura da Capital, onde os manifestantes pretendem denunciar as privatizações do Prefeito João Doria (PSDB).