Já os assessores de comunicação e o porta-voz do presidente Michel Temer, Alexandre Parola, subiram para o andar do gabinete de Temer para conversar com o presidente e definir a estratégia de reposta a notícia da denúncia. Janot denunciou criminalmente o presidente Michel Temer por corrupção passiva no caso JBS e atribui crime a Temer a partir do inquérito da Operação Patmos - investigação desencadeada com base nas delações dos executivos do grupo J&F, que controla a JBS.
O Planalto tem evitado se manifestar sobre temas jurídicos envolvendo o presidente e respondido que quem fala da área jurídica são os advogados privados do presidente: Antonio Claudio Mariz e Gustavo Guedes.
A ação proposta por Janot não pode ser aberta diretamente pelo Supremo. O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, terá de enviar a acusação formal do procurador à Câmara, Casa que pode autorizar a abertura do processo contra o presidente - é necessária a aprovação de dois terços dos 513 deputados.
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