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Fit: apenas facelift na linha 2013
Vagner Aquino
Enviado a Indaiatuba
28/03/2012 | 07:00
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Mesmo com proposta diferente, visual que foge do comum e, por que não dizer, preço que passa longe do popular, o Honda Fit caiu no gosto do brasileiro. A segunda geração do monovolume deu as caras por aqui em 2008 e, até hoje, já ultrapassou as 120 mil unidades comercializadas.

Seguindo à risca o ditado em time que está ganhando, não se mexe, a montadora japonesa preferiu não agregar grandes mudanças ao modelo, que acaba de chegar à linha 2013.

Visto de fora, as mudanças foram quase imperceptíveis. Para-lamas, para-choques (dianteiro e traseiro), rodas, grade frontal e conjunto de faróis foram redesenhados.

MENOS VERSÕES

Para facilitar a vida do consumidor - e reposicionar os preços, que continuam partindo de R$ 51,8 mil - o Fit reduziu o número de versões de acabamento, de nove para seis: DX (disponível apenas com câmbio manual), LX (MT ou AT), EX (MT ou AT) e EXL, que baixou o preço em R$ 4.000 (agora custa R$ 67.720) e vem apenas com transmissão automática.

Vale ressaltar que a versão LX passa a contar com sistema de freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem, itens já disponíveis nas configurações mais caras - responsáveis por 30% das vendas - que agora trazem sensor de estacionamento traseiro.

Na mecânica, nada foi mudado. As versões DX e LX continuam sendo oferecidas com motor 1.4 de 100 cv (gasolina) ou 101 cv (etanol) e torque de 13 mkgf a 4.800 rpm, com ambos os combustíveis. Já as versões EX e EXL são equipadas com o propulsor 1.5 de até 116 cv e 14,8 mkgf a 4.800 giros, com etanol.

Testamos as versões EX na pista da Fazenda Capuava, no interior de São Paulo. Tanto na versão manual quanto na automática não foi sentida diferença alguma em relação ao modelo anterior. Em desempenho , a equipada com câmbio mecânico se sai melhor. Nele, o motorista não precisa esperar a boa vontade da transmissão em mudar a marcha. Gera mais economia de combustível.

Por falar nisso, o tanque teve capacidade aumentada em cinco litros - agora são 47 litros.

A lista de série continua sendo um chamariz para a compra do Honda Fit, que é comercializado com ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas e air bags frontais em todas as versões de acabamento.

L200 Triton ganha três versões

A Mitsubishi L200 ganhou três outras versões. De acordo com a montadora, a ideia é reforçar o conceito de marca com força 4x4.

As concessionárias de todo o Brasil já receberam as unidades da L200 Triton nas versões GLS e GLX, que fazem companhia à versão HPE. Outro lançamento é o modelo L200 Triton GL, com exclusividade para frotistas.

As novidades da Mitsubishi são equipadas com motor de 3,2 litros movido a diesel. O bloco, chamado de DOHC, possui 16 válvulas, injeção eletrônica direta Common-Rail, turbocompressor, além de intercooler. Gera 170 cv de potência e torque de 35 mkgf.

Quando o assunto pende para o uso fora da estrada, o sistema Easy dispõe dos modos de tração 4x2, 4x4 comum e 4x4 reduzida. O ângulo de entrada é de 39 graus e a altura livre do solo é de 20,5 centímetros.

Todas as versões têm caçamba de 1,5 metro de comprimento, 1,4 metro de largura e 46 centímetros de altura e vêm com ar-condicionado, retrovisores com ajuste elétrico e freios ABS com EBD.

Com relação ao design, a montadora japonesa apostou em uma nova grade frontal, que visa dar ideia de robustez.

Toda essa tecnologia tem um preço, certo? Parte de R$ 86.990 na versão GL, que, com air bags e freios antitravamento, pulam para R$ 91.990. As configurações GLX e GLS custam, respectivamente, R$ 90.990 e R$ 97.990. A versão mais caro é a L200 Triton HPE AT, que não sai por menos de R$ 125.990.

Sentra 2013 permanece parado no tempo

O mercado de sedãs médios é bastante procurado pelo consumidor brasileiro. Para se ter ideia, só os cinco primeiros colocados venderam quase 11,2 mil unidades no mês de fevereiro.

O fato é que, neste segmento, ganha pontos quem oferecer melhor custo-benefício. Mas, enquanto umas se apressam para trazer novidades ao cliente, a Nissan parece ter parado no tempo e, para a linha 2013 do sedã Sentra apenas acrescentou à lista de itens opcionais os faróis e lanternas com máscara negra e o sistema bluetooth - este, apenas nas versões S e SL.

Juntos, ambos acrescentam R$ 500 ao valor do modelo, que não sofreu alteração nos preços - continuam partindo de R$ 53.190.

O sedã conta com motor 2.0 16V flexível de 143 cv em todas as versões.




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