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Brasil, Colômbia e Peru são favoritos dos investidores
07/04/2010 | 07:00
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Apesar de a condição de anfitriã lhe permitir apresentar oportunidades de investimentos no país em um painel especial na abertura dos debates desta quinta-feira no Fórum Econômico Global da região, a Colômbia não chega à quinta edição regional do evento como centro exclusivo das atenções de empresários e investidores globais.

Na região, Brasil e Peru juntam-se à Colômbia como as economias favoritas para atração de investimentos, expansão de negócios e implementação de projetos de infraestrutura. "A Colômbia teve performance mais forte do que a esperada em 2009, mas o crescimento real do PIB neste ano ainda deverá ficar atrás de alguns de seus vizinhos na região, como Brasil, Chile e Peru", resume a Economist Intelligence Unit.

A retomada vigorosa dessas economias após a crise, no entanto, atraiu para esta edição do Fórum Econômico Global em Cartagena público que inclui gestores de recursos, como fundos de private equity de mercados emergentes. A britânica Actis, que administra cerca de US$ 5 bilhões em ativos investidos no mundo emergente, por exemplo, enviou dois representantes. Antes de viajar para Cartagena, o economista Patrick Ledoux, sócio do fundo de private equity Actis América Latina, disse que o grupo captou US$ 2,9 bilhões no fim de 2008 para investimentos em infraestrutura em países emergentes, ao fechar o fundo AEM 3 (Actis Mercados Emergentes 3).

Formado por investidores de vários países, o AEM3 confirmou a confiança no crescimento da economia dos mercados emergentes. Do total de recursos captados, cerca de US$ 450 milhões estão disponíveis para investimentos na América Latina, principalmente no Brasil, que deverá receber US$ 150 milhões.

"Essa tendência veio para ficar. A importância dos países emergentes vai ser cada vez maior porque existe potencial de crescimento muito grande do nível de consumo desses países se comparado com os desenvolvidos. A classe média emergente já representa no Brasil mais de 100 milhões de pessoas", explica Ledoux.




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