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'SP precisa de prefeito e nao de sexólogo', diz Maluf
Do Diário do Grande ABC
14/10/2000 | 18:50
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O candidato do PPB à Prefeitura de Sao Paulo, Paulo Maluf, disse neste sábado que as palavras que classificam sua adversária Marta Suplicy, do PT, sao impublicáveis. Maluf disse que Sao Paulo precisa de prefeito e nao de sexólogo, em referência à profissao da petista.

Ele citou a sua última administraçao no município, de 1993 a 1996, como exemplo de combate à corrupçao. "Vamos continuar agindo da mesma forma", anunciou. "Como é de meu estilo, teremos pulso firme para impedir qualquer tipo de irregularidade."

Maluf disse que, em sua gestao, trocou 64 vezes os administradores regionais. "Esta é uma prova de que, em qualquer indício de corrupçao, agi com coragem e determinaçao. Caso ficasse comprovada a irregularidade, os funcionários envolvidos sofriam as penalidades previstas no estatuto do servidor público."

O pepebista promete delegar poder fiscalizatório ao Conselho de Paulistanos, planejado como um órgao de representaçao da sociedade civil, a ser subordinado diretamente ao gabinete do prefeito. Outro instrumento previsto é a Internet. "Todas as licitaçoes serao divulgadas on-line, para que o cidadao possa acompanhar", afirmou.

Acidente - Um acidente em frente à sua casa causou o atraso de duas horas na agenda de campanha de Maluf. Um Gol verde capotou na esquina da rua Costa Rica com a rua México, no Jardim América, Zona Sudoeste, em frente à casa de Maluf, quando ele se preparava para sair. Maluf foi socorrer Laly Paulo Dias, a mulher que conduzia o veículo. Na confusao, aproveitou para fazer discurso de campanha. Disse que a motorista se salvou por estar usando o cinto de segurança. "Fui chamado de teimoso quando defendi a lei que obrigava o uso do cinto", disse o candidato, referindo-se a uma medida tomada enquanto ele era prefeito da capital. Depois de Laly ser conduzida a um hospital, Maluf seguiu em direçao à Penha, na Zona Leste.

Maluf disse neste sábado, antes do início da carreata no bairro da Penha, que ia ser prefeito e ia derrotar o PT, o "partido da bagunça". Antes de entrar no jipe e passar o protetor solar filtro 60, afirmou que assistiu ao programa eleitoral na televisao e achou que Marta é "uma moça programada para ler teleprompter, produzida no salao de beleza do Jardim América e nao tem a menor condiçao de ser prefeita de Sao Paulo". "Ela está muito melhor para sexóloga do que como candidata", ironizou.




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