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Zélia Gattai é cidada baiana por adoçao
Da AJB
11/10/2000 | 17:12
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Nasceu paulista, foi carioca por um tempo, morou fora do país, mas é definitivamente cidada baiana. Assim é Zélia Gattai.

  A mudança para Salvador aconteceu em 1953. "Queríamos um lugar mais tranqüilo para criar os filhos", diz Zélia. Achar uma casa nao foi tarefa fácil. Depois de muito procurar, acabaram ficando com a residência no bairro do Rio Vermelho. Da casa original só ficaram as paredes. Por dentro, foi preciso fazer uma reforma total.

  "Eu era considerada uma intrusa. Imagine Jorge Amado com uma paulista, morando em Salvador!", diz Zélia. Mas foi na capital baiana que a escritora conheceu pessoas notáveis, aprendeu mais sobre a história dessa cidade e criou as suas. Foi em Salvador que ela começou a escrever seu primeiro trabalho, Anarquistas Graças a Deus, e todos os seus outros dez. 

 Para ela, Salvador mudou muito. A cidade que conheceu era maltratada e abandonada. "Hoje, os monumentos foram restaurados e a cidade está mais limpa. O Pelourinho está lindo. O Dique de Tororó, onde antes só havia poluiçao, agora é um lugar onde se pode andar e pescar. As vezes levo Jorge até lá", diz Zélia.

  Outra dica da cidada oficial baiana, título que recebeu em 1984, é o subterrâneo do Mercado Modelo, as grades de Caribé, no Largo da Piedade, e as esculturas de Mário Cravo. O projeto Bahia Azul, que prevê a reurbanizaçao da orla, também é elogiado pela escritora. Segundo ela, "estao fazendo verdadeiros milagres em Salvador".




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