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Vigilância Sanitária interdita anticoncepcional injetável
Das Agências
09/11/2007 | 20:16
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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por intermédio do CVS (Centro de Vigilância Sanitária), determinou a interdição cautelar de todos os lotes do anticoncepcional injetável Contracep, fabricado pela EMS-Sigma Pharma. O uso, a comercialização e a distribuição do medicamento ficarão suspensos até que o Instituto Adolfo Lutz ateste a eficácia na prevenção da gravidez.

Análises feitas pelo instituto apontaram que ampolas de três lotes do Contracep contêm menor quantidade hormonal do que o previsto. Na prática, isso coloca em risco a eficácia do medicamento.

Pelo menos 200 mil mulheres no Brasil podem ter usado ou estão usando o anticoncepcional interditado, segundo informações do CVS. A Secretaria já comunicou a proibição à empresa e às Vigilâncias Sanitárias Municipais. O recolhimento do medicamento cabe ao laboratório.

Para as mulheres que receberam uma dose do anticoncepcional há mais de quatro semanas e que estejam com ciclo menstrual em atraso, a orientação é para que sejam orientadas a fazer o teste de gravidez e usar preservativos até obterem o resultado do exame.

Caso o teste seja negativo, os médicos deverão orientar a manutenção do uso de métodos contraceptivos mais adequados às pacientes.

Para todas as mulheres que receberam a dose há menos de quatro semanas, a orientação é para que utilizem preservativo ou qualquer método anticoncepcional para o qual não haja contra-indicação, incluindo nova dose do anticoncepcional injetável.

Defesa - A EMS divulgou uma nota à imprensa nesta sexta-feira, onde afirma que "vem procedendo de acordo com as determinações do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo".

A empresa ainda informou que criou um atendimento específico de SAC para atender pacientes que utilizaram o contraceptivo no período de julho de 2007 (época na qual os referidos lotes foram distribuídos no mercado) até a presente data. Os telefones disponíveis são 0800-194966 e 0800-7076684.

A empresa ainda reitera que "sempre pautou sua conduta baseada nas boas práticas de produção, qualidade e respeito ao consumidor e espera que esta situação seja esclarecida o mais rapidamente possível".




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