Em entrevista à Rádio CBN, Chalita informou que a Justiça não permite que os jovens internados sejam levados para unidades longe de suas famílias. Esse seria um dos motivos da grande concentração nas Febems da capital.
No Brás, que é apenas uma unidade de triagem, os jovens não fazem nenhuma atividade sócio-educativa. Cada colchão é ocupado por três internos e eles não podem sequer ir ao banheiro durante a noite.
O secretário explicou que negocia com a Justiça a transferência de alguns jovens para o interior, em caráter provisório, para diminuir a superlotação da unidade Brás. No sábado, 102 foram levados para outros locais.
O secretário nacional dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, declarou que a Febem paulista “é uma vergonha para o país”. O Estado recebeu um prazo de 90 dias para acabar com o excesso de internos no local.
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