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Secretário culpa prefeitura por falta de vagas na Febem
Do Diário OnLine
10/08/2003 | 17:31
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O secretário de Educação do Estado de São Paulo, Gabriel Chalita, rebateu neste domingo as críticas contra a superlotação da unidade Brás da Febem — nesta semana, promotores encontraram 632 jovens no local, que tem capacidade para apenas 62. Segundo o secretário, a Prefeitura da capital não cede terrenos para a construção de novas unidades.

Em entrevista à Rádio CBN, Chalita informou que a Justiça não permite que os jovens internados sejam levados para unidades longe de suas famílias. Esse seria um dos motivos da grande concentração nas Febems da capital.

No Brás, que é apenas uma unidade de triagem, os jovens não fazem nenhuma atividade sócio-educativa. Cada colchão é ocupado por três internos e eles não podem sequer ir ao banheiro durante a noite.

O secretário explicou que negocia com a Justiça a transferência de alguns jovens para o interior, em caráter provisório, para diminuir a superlotação da unidade Brás. No sábado, 102 foram levados para outros locais.

O secretário nacional dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, declarou que a Febem paulista “é uma vergonha para o país”. O Estado recebeu um prazo de 90 dias para acabar com o excesso de internos no local.




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