Economia Titulo
Engefood fornecerá para grupo Accor
Rita Norberto
Do Diário do Grande ABC
03/11/2001 | 20:03
Compartilhar notícia


A Engefood, representante dos fornos industriais combinados da alemã Rational, com sede em São Caetano, fechou contrato de fornecimento de equipamentos para sete hotéis do grupo mundial Accor, entre eles o complexo Ibis e Mercure ABC, que está em fase de construção em Santo André e tem inauguração prevista para 2003. Além da soma conquistada de R$ 250 mil, o contrato fechado é importante, segundo a empresa, porque abre a possibilidade de outros negócios para os 50 empreendimentos que o grupo Accor pretende inaugurar até 2003.

Segundo o engenheiro José Carlos Dias Reis, diretor comercial da Engefood, a rede hoteleira adquiriu sete fornos combinados para os hotéis Ibis e Mercure das cidades de Santo André, São Paulo, Campinas e para o hotel Paternon, de Guarulhos. A empresa já tinha acertado há alguns meses o fornecimento de equipamentos para o complexo Ibis e Mercure que está sendo construído pelo grupo De Nadai, em Indaiatuba, e tem inauguração prevista para o fim deste ano.

Segundo o engenheiro, os fornos são inteligentes e utilizados em cozinhas indústrias de restaurantes, hotéis e indústrias. São equipamentos, segundo ele, com mais de 100 funções que conseguem, por exemplo, assar 640 frangos em uma hora, com economia de até 90% no uso de óleo e 60% de energia. “O custo benefício é o grande diferencial de nossos equipamentos, principalmente para o perfil dos hóspedes desses hotéis”, disse.

Segundo Reis, o segmento hoteleiro, ao lado dos restaurantes, representa 50% do faturamento da empresa. No ano passado, a Engefood encerrou as atividades com faturamento de R$ 10 milhões, 20% superior ao de 1999. Neste ano, apesar de todas as crises na economia, a empresa acredita que terá crescimento de 10% sobre 2000. Graças a um acordo com a parceira alemã, a Engefood conseguiu importar os equipamentos com o dólar cotado a R$ 2,45 e também parcelar os pagamentos em até dez vezes sem juros. Para enfrentar o racionamento, a empresa mudou suas vendas: antes 70% dos negócios eram de fornos elétricos e 30% a gás. Com a crise, isso se inverteu e agora estabilizou-se em 50% de cada modelo.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;