Os médicos que atenderam a criança desconfiaram da mudança de versão do padrasto sobre o que havia acontecido e chamaram a Polícia Militar. Inicialmente, ele disse que a menina tinha se engasgado com chocolate e que tentou reanimá-la, fazendo massagem cardíaca. Depois, ao saber que a criança apresentava lesões, afirmou que ela havia caído.
Policiais foram até a casa da família, no Jardim São Clemente, e encontraram a irmã mais velha de Stefani, de 5 anos, cuidando de um bebê de 6 meses.
Ela contou que o padrasto tinha agredido Stefani. Ele negou as agressões, mas recebeu voz de prisão. A casa estava sem condições de higiene, com fezes espalhadas pelos cômodos.
A mulher do suspeito, que trabalha como operadora de caixa, estava no serviço quando tudo aconteceu. Ela contou que deixava as três crianças com o companheiro quando saía para trabalhar e nunca havia ouvido relatos de maus-tratos.
A Polícia Civil obteve aval judicial para manter o suspeito preso até a conclusão da perícia que vai apontar a causa da morte.
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