O superintendente de engenharia da Infraero (Empresa Brasileira da Infra-estrutura Aeroportuária), Armando Scheneider Filho, negou nesta quarta-feira, em entrevista coletiva, que a falta de ranhuras na pista principal do aeroporto de Congonhas tenha sido a causa do acidente com o Airbus A320 da TAM.
De acordo com o superintendente, as ranhuras na pista colaboram para o escoamento da água da chuva, mas não aumentam o atrito da aeronave com o solo, portanto, não têm a função de evitar derrapagens.
Durante a entrevista, Scheneider Filho ainda afirmou que “não existe possibilidade de derrapagem nesta pista [principal de Congonhas] nas condições atuais”. No entanto, o superintendente reconheceu que os pilotos enfrentam dificuldades para pousar no aeroporto paulista. “É difícil operar na pista de Congonhas”, admitiu.
Ao ser questionado sobre o incidente com um avião da companhia aérea Pantanal, que no dia 16 de julho teria derrapado em Congonhas, o superintendente declarou que as reais causas do incidente ainda não foram determinadas.
Já exaltado com as perguntas dos repórteres presentes na coletiva, Scheneider assegurou que a pista de Congonhas "é e está segura”. De acordo com o superintendente, na noite do acidente a pista estava molhada, mas não havia acúmulo de água no solo, portanto não poderia ter ocorrido uma aquaplanagem.
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