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Aneurisma cerebral - Dr. Leo Kahn

O aneurisma cerebral, também chamado de aneurisma sacular, é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro.

Dr. Leo Kahn
28/04/2017 | 07:00
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 A vascularização do encéfalo é feita através dos sistemas vertebro-basilar (artérias vertebrais) e carotídeo (artérias carótidas internas). Na base do crânio elas formam um polígono anastomótico (polígono de Willis), de onde saem as principais artérias para vascularização cerebral.

O aneurisma cerebral, também chamado de aneurisma sacular, é uma dilatação que se forma na parede enfraquecida de uma artéria do cérebro.

A pressão normal do sangue dentro da artéria aumenta essa dilatação lenta e progressivamente, sendo que os maiores riscos do afrouxamento do tecido vascular são ruptura da artéria e hemorragia ou compressão de outras áreas do cérebro.

Essa patologia é mais frequente em mulheres acima de 50 anos de idade, atingindo cerca de 5% da população mundial.

Apesar de não ser considerada uma doença rara, a taxa de hemorragia intracraniana pelo aneurisma roto é de apenas uma para cada 10 mil pessoas.

A incidência de aneurismas congênitos, quando o individuo nasce com uma tendência à fragilidade vascular, é baixa.

 

Fatores de risco:

Tabagismo.

Histórico familiar.

Malformações arteriovenosas.

Alcoolismo.

Uso de drogas.

Trauma crânio encefálico.

Tumores cerebrais.

Diabete.

Hipertensão arterial.

Rins policísticos.

Displasia fibromuscular.

Coarctação da aorta.

Deficiência de Alfa1-antitripsina.

Lúpus eritematoso sistêmico.

Anemia falciforme.

 

Sinais e Sintomas:

Cefaleia.

Vômitos.

Convulsões.

Perda de consciência.

Ptose palpebral.

Dor nas costas e pernas.

Diminuição progressiva da visão por comprometimento do nervo óptico por compressão do aneurisma.

Rigidez de nuca.

Os diagnósticos do aneurisma não roto são difíceis de serem realizados devido à falta de sintomas, enquanto que no roto, a história e exame físico acompanhado de exames laboratoriais, de imagem como tomografia a angio tomografia cerebral/angio ressonância e angiografia cerebral por cateterização intra-arterial.

 

Saiba mais:

O risco de um aneurisma cerebral se romper está diretamente relacionado com o seu tamanho e à velocidade de crescimento.

Aneurismas de baixo risco são aqueles com menos de 5 a 7 milímetros de diâmetro e sem crescimento ao longo de vários meses.

Quinze por cento são portadores de aneurisma cerebral de origem familiar.

Apesar de ser habitualmente assintomático, dependendo da localização e do tamanho, o aneurisma pode comprimir algumas áreas cerebrais importantes, provocando sintomas.

Os mais comuns são dores de cabeça, visão borrada, alterações da pupila, formigamento, dormência ou paralisia em um lado da face.

Devemos dar atenção especial à doença policística renal, que é uma desordem comum, que acomete um a cada 400 pessoas e aumenta o risco de aneurismas cerebrais em até sete vezes.

Quinze por cento dos pacientes falecem antes de conseguirem chegar ao hospital.

Cinquenta por cento vão a óbito mesmo após serem socorridos.

Quando sobrevive a uma hemorragia cerebral, cerca de 50% ficam com sequelas neurológicas.




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