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Com Agências
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça irá julgar, na próxima quarta-feira, o recurso do deputado estadual Ubiratan Guimarães, condenado a 632 anos de prisão pela co-autoria na morte de 102 detentos e por cinco tentativas de homicídio, no Complexo Penitenciário Carandiru, em 1992.
Guimarães foi condenado em 2001, sob a acusação de ordenar o Batalhão de Choque a invadir o presídio durante uma rebelião. Cento e onze detentos morreram durante o motim - o maior massacre do país. Na época, o deputado era coronel e comandante da Polícia Militar do Estado.
Por seu réu primário, o deputado recorre da sentença em liberdade. A eleição na Assembléia Legislativa de São Paulo, em 2002, deu-lhe o direito de ser julgado pelo Órgão Especial do TJ.
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