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PDT lança José Dilson para prefeito de Sto.André
Alexssander Soares
Do Diário do Grande ABC
02/10/2003 | 22:12
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O clima eleitoral já domina as discussões na Câmara de Santo André. O último dia – prazo é até esta sexta-feira – para a troca de partidos e para novas filiações esquentou nesta quinta-feira o cenário político da cidade, com o anúncio da candidatura própria a prefeito pelo PDT, até então partido aliado do prefeito João Avamileno (PT) na Câmara, e a dança das cadeiras entre os vereadores.

O líder do PDT na Câmara, Carlos Ferreira, usou a tribuna para comunicar a intenção do partido em lançar o deputado estadual José Dilson como candidato a prefeito. “Temos um nome (José Dilson) para disputar a Prefeitura de Santo André. E já estamos discutindo as propostas para a cidade em grupos temáticos”, disse Ferreira.

O anúncio de um novo concorrente para Avamileno na corrida municipal provocou imediata reação dos petistas, com o vereador Klinger Luiz de Oliveira Sousa convidando o PDT para apoiar o PT nas eleições de 2004. “O José Dilson conhece bem os projetos do PT, e apoiou nosso governo quando era vereador. Queremos o apoio do PDT para formar uma frente de partidos progressistas e de trabalhadores em 2004”, disse Klinger, ao pedir um aparte no discurso do pedetista.

O líder do PDT foi elegante ao dizer “não” ao convite petista, afirmando que o partido se sentia “honrado”, mas que já tinha seu nome para concorrer. A troca de gentilezas entre Klinger e Ferreira provocou sorrisos irônicos entre alguns vereadores petistas, que não acreditam na real intenção do PDT em disputar a Prefeitura.

Mudanças - O término do prazo eleitoral para troca de partido ou novas filiações aos interessados na disputa de 2004 também motivou o vereador Fernando Gomes a trocar o PL pelo PTB. O vereador seguirá na bancada de oposição ao prefeito na Câmara, dizendo que aceitou o convite do pré-candidato a prefeito pelo PTB, Duílio Pisaneschi, e da vereadora Dinah Zecker (PTB).

O PL perdeu um vereador, mas pode ganhar a adesão de Israel Santana. Ele estava no PGT, sigla que se fundiu ao PL em abril passado, e disse que vai ficar no partido. O líder do PL na Câmara, Luiz Zacarias, disse que os pré-candidatos a vereador pela legenda rejeitaram por unanimidade a adesão de Israel ao PL, mas que ele não pode ser desligado do partido por ser filiado do extinto PGT. “Mas ele vai ter de se enquadrar nas regras do PL, e passar a fazer oposição na Câmara.”

O vereador Pastor Elias, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, não divulgou seu novo partido, mas comentários na Câmara indicavam seu destino político como PRTB ou PAN.




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