O nao atendimento dos pedidos dos portuários levou ao fracasso das negociaçoes com uma comissao governamental e a greve recomeçou. No começo de abril, os portuários pararam dois dias, causando prejuízos estimados em um milhao de dólares.

Walter Astorga, presidente do sindicato dos portuários, disse que desta vez estao decididos a continuar indefinidamente a mobilizaçao, que até a noite passada incluía os portos de Iquique, Antofagasta, Valparaíso e Tacahuano. Nesta quarta, aderiu o porto de San Antonio, um dos maiores do país.

Os portuários conseguiram que o governo concordasse em formar uma comissao de alto nível que lhes assegurou, entre outros pontos, capacitaçao profissional e cursos básicos de segurança. Mas, a recusa às reivindicaçoes econômicas reativou a greve.

Os portuários exigem indenizaçoes antecipadas e outras regalias para reduzir os efeitos do grande desemprego que deverá causar a privatizaçao dos portos, disse Astorga.