Nesta quarta pela manhã, um finlandês teve a máquina fotográfica roubada em Copacabana. Um peruano foi roubado por uma mulher que seria garota de programa. Ela levou uma bolsa com US$ 100 e seu passaporte. Na terça-feira, durante o desfile da Banda de Ipanema, um grupo de israelenses foi perseguido por três jovens armados. Um homem foi detido pela polícia.

Os policiais da Deat informaram que 70% dos registros feitos por turistas na delegacia foram furtos – o caso mais comum é o de estrangeiros que vão à praia e, enquanto mergulham no mar, deixam a bolsa na areia. Nenhuma vítima foi ferida com gravidade.

A ocorrência mais grave do Carnaval foi a do comissário de bordo israelense Avi Lancry, extorquido, na madrugada desta quarta, por dois policiais do batalhão da Polícia Militar do Leblon. Eles levaram US$ 5 mil (cerca de R$ 15 mil). Lancry disse ter sido abordado pelos policiais na avenida Atlântica. Ele foi obrigado a entrar no carro da PM. Depois de 30 minutos rodando de carro com Lancry, os policiais lhe tiraram a carteira.

Mortes – O fim do Carnaval foi bastante violento. Sete pessoas morreram e duas ficaram feridas na cidade entre a noite de terça-feira e a manhã de quarta. Na terça-feira à noite, no Engenho Novo, na zona Norte, três criminosos foram mortos pela polícia. Eles estavam num carro clonado e foram alvejados quando tentavam fugir a pé, depois que os policiais furaram os pneus do automóvel a tiros. As identidades não haviam sido divulgadas até o fim da tarde.

Em Bonsucesso, também na zona Norte, Marlon Henrique Ferreira da Cunha, 25 anos, foi executado por quatro homens armados que invadiram sua casa. Chegou a ser socorrido, mas morreu logo depois.