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Itália mostra preocupação com trabalhadores da Fiat na Argentina
Das Agências
04/01/2002 | 20:32
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O representante dos trabalhadores do setor metalúrgico da União Geral dos Trabalhadores (UGL) da Itália, Domenico Fresilli, manifestou nesta sexta-feira, em Roma, sua peocupação com o futuro dos cerca de 11 mil trabalhadores da Fiat na Argentina.

"Como sindicato estamos muito precupados pelo futuro de cerca de 11 mil pessoas, muitas delas originárias da Itália", disse Fresilli, que pediu um encontro com os dirigentes do grupo automobilístico italiano.

Fresilli pediu ao governo um compromisso maior para que seja encontrada uma solução adequada para os trabalhadores do gigante industrial italiano, tendo em conta "as notícias tranqüilizadoras que chegam com formação do novo governo argentino", disse.

No dia 10 de dezembro passado, a Fiat, depois de anos de redução sistemática de seus lucros na Argentina, anunciou o fechamento de suas fábricas nesse país, principalmente a da Iveco, a fábrica de caminhões.

O plano prevê a reestruturação da presença industrial na Argentina, com a manutenção de uma capacidade de produção mínima para permitir sua eventual reativação quando o Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) recomeçar seu crescimento, indicaram os dirigentes.

O grupo italiano decidiu transferir o total da atual produção ao Brasil.

A fábrica de Córdoba da Fiat é a mais moderna do mundo e custou US$ 1 bilhão.

A Fiat Argentina, com capacidade para produzir em 2001 cerca de 600 mil unidades, produzia entre 170 mil a 200 mil, segundo cifras do grupo.




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