Economia Titulo
Metade dos argentinos procura trabalho
Do Diário do Grande ABC
22/11/1999 | 18:06
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Desempregados ou insatisfeitos com seu trabalho atual, 53% dos argentinos estao procurando um novo trabalho. Os motivos, que sao diversos, têm como origem a recessao: procura-se emprego porque se está desempregado ou porque considera-se que o emprego atual nao é suficiente para sobreviver.

A pesquisa, segundo analistas, também indica a ampla insegurança trabalhista do país: muitos estao procurando um novo emprego prevendo que perderao o atual. Outros, o fazem para que o novo trabalho sirva de complemento ao atual. Em dez anos de governo do presidente Carlos Menem, a populaçao economicamente ativa cresceu 30%, mas o número de argentinos que busca trabalho aumentou 80%.

Entre os que procuram um novo trabalho, 24,5% (1,3 milhao de argentinos) sao pessoas desempregadas que querem mudar de emprego; 15,5% sao desempregados; 7,7% sao trabalhadores que trabalham mais horas do que a média, que nao procuram um novo emprego, mas se aparecer a oportunidade, nao vacilariam em trocar. Outros 5% sao pessoas sub-empregadas que nao estao procurando trabalho, mas que aceitariam um novo emprego.

Nesta década, só ocorreu um índice pior: entre maio de 1995 e outubro de 1996, quando nos meses posteriores à crise mexicana, chegou a 54%. A pesquisa, feita pelo Instituto de Estatísticas e Censos (Indec), abrange somente os 5,5 milhoes de trabalhadores de Buenos Aires e sua regiao metropolitana, mas é considerada pelo governo como representativa de todo o país. A projeçao indicaria que 7,2 milhoes de pessoas, de um total de 13,6 milhoes, procura uma nova forma de sustento.




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