A prefeitura está garantindo, com caminhoes-pipas, o abastecimento de hospitais, postos de saúde e asilos. Mas a falta de água prejudica o comércio e transtorna a vida dos moradores. Na maioria dos bairros, o líquido chega às torneiras apenas algumas horas por noite, às vezes, em quantidade insuficiente para encher a caixa domiciliar. O prefeito admitiu a possibilidade de mandar romper açudes e requisitar poços artesianos particulares para garantir o abastecimento emergencial da populaçao. Segundo ele, a crise é resultante da estiagem que afeta o município desde maio. As represas do Itaim e do Fubaleiro, que respondem por 70% do sistema de abastecimento, estao secando. As chuvas esparsas dos últimos dias nao elevaram o nível das águas. O sistema de rodízio, adotado no fim de outubro, já nao está sendo suficiente para fazer com que a água chegue a toda populaçao. A prefeitura pediu economia total de água e colocou fiscais para evitar qualquer tipo de desperdício, inclusive com o enchimento de piscinas. A preocupaçao do prefeito é com o aumento no consumo provocado pelo calor. "Nossa esperança sao as chuvas que, infelizmente, estao faltando", disse.
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