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Passeios com adrenalina ficam a 80 Km de São Paulo
Heloísa Cestari
Enviada pelo Diário a Cabreúva
26/02/2003 | 19:00
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Trilhas, cachoeiras, pontos para a prática de rapel, passeios de jipe, bicicleta ou a cavalo, ótimos alambiques, mais de 220 espécies de aves e o que é melhor: tudo a menos de 80 km da capital paulista. Durante o século XVIII, o trecho da SP-312 que levava a Cabreúva, passando entre o rio Tietê e a Serra do Japi, servia de rota para os bandeirantes. Hoje, a Estrada dos Romeiros serve de trajeto não só para os peregrinos do Caminho do Sol – rota de 240 km, criada em julho do ano passado, que parte de Santana do Parnaíba e vai até Águas de São Pedro, passando por outros 11 municípios do interior paulista –, como também aos ecoturistas interessados em desbravar a maior mancha florestal contínua do interior do Estado, na Serra do Japi, transformada em Área de Proteção Ambiental (APA) e declarada como Reserva da Biosfera pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

Atrativos ecológicos a região tem de sobra. Há opções tanto a quem pretende relaxar e curtir o ar puro da montanha, quanto para os mais agitados, adeptos do trekking, mountain bike, turismo eqüestre e de pequenas escaladas radicais, com direito a rapel e cascading.

A aventura começa pelos 78,8 km² da serra pertencentes a Cabreúva – cujo nome origina-se do tupi-guarani Kaburé-Iwa e significa Árvore da Coruja. A cidade conta com trilhas leves, em meio à Mata Atlântica, que levam a cachoeiras como as da Fazenda Guaxinduva, ótimas para banho. A propriedade possui cerca de 20 quedas d’água, mas apenas uma é liberada para visitação comum, mediante taxa de R$ 10.

A única empresa com permissão da fazenda para continuar o percurso além da primeira cascata é o Hotel Cabreúva, que oferece passeios de jipe para seus hóspedes com paradas na Guaxinduva e no Pico do Japi, de onde avista-se a cidade de São Paulo e arredores a partir dos seus 1.650 m de altitude. O roteiro custa R$ 35 e dura, em média, duas horas e meia.

Para quem prefere bicicletas a veículos 4x4, a Guaxinduva serve também como ponto de partida para rotas de bike, um dos pontos fortes de Cabreúva. De uns tempos para cá, o município passou a investir no cicloturismo e, hoje, já conta com pelo menos três roteiros bem estruturados, com percursos que vão de 19 a 30 km.

Outras trilhas podem ser feitas a pé dentro da reserva do Japi, desde que se obtenha autorização da Guarda Municipal de Jundiaí. É exatamente nesses pontos restritos que se encontram as melhores quedas d’água da região, como a do Paredão e a do Tronco, além da belíssima, porém praticamente inacessível, Cachoeira da Morangaba, com mais de 15 m de altura.

A jornalista viajou a convite do Hotel Cabreúva Resort.




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