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Suicídio de jovem que estava presa revolta cidade do Pará
Do Diário do Grande ABC
02/07/1999 | 16:56
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Revoltada com a prisao de duas adolescentes e o suicídio de uma delas, a populaçao do município de Bagre, no arquipélago do Marajó, norte do Pará, destruiu e depois queimou, nesta quinta, a delegacia local. O motivo da prisao das jovens ainda nao foi esclarecido, de acordo com a Delegacia Geral da Polícia Civil, em Belém. A segurança em Bagre é responsabilidade da Polícia Militar - cinco soldados e um sargento - uma vez que nao há destacamento da Polícia Civil no município.

O chefe da Polícia Civil, Joao Moraes, informou nesta sexta que uma equipe de policiais, reforçada por 16 militares, deslocou-se de Belém até Bagre para investigar os fatos. O delegado Edmilson Faro, do município de Breves, vizinho a Bagre, comandará as investigaçoes. Faro contou que a adolescente V.L.S., de 16 anos, e outra menor, de 15, foram presas e conduzidas por policiais militares até a delegacia.

Ambas chegaram a ser liberadas, mas posteriormente V. voltou a ser presa e recolhida ao xadrez.

Na cela, a jovem enforcou-se com o próprio sutia. Quando populares da pequena cidade de seis mil habitantes souberam o que havia ocorrido, foram para a delegacia, retiraram o corpo da garota da cela e libertaram outros presos. Em seguida, a multidao destruiu a golpes de picareta e machado a delegacia e, depois, ateou fogo no prédio. Os policiais militares tiveram que fugir da cidade para nao serem mortos.




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