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Polícia de SP sofre mais 7 ataques; líderes são apresentados
Do Diário OnLine
10/11/2003 | 22:24
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A Polícia de São Paulo registrou mais sete ataques de bandidos entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira, em alvos na Grande São Paulo, na Baixada Santista e no interior do Estado. Não houve feridos. Desde 2 de novembro, a onda de atentados atribuída ao Primeiro Comando da Capital (PCC) já teve 45 ações. O saldo é de três policiais militares mortos e 13 feridos – dez PMs e três guardas civis municipais.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) não registra atentados na capital paulista há três dias. Diante do aumento de ocorrências no litoral e no interior, a SSP pretende estender o sistema de segurança implantando em São Paulo para outras cidades.

As autoridades do Estado apresentaram nesta segunda-feira à tarde dois suspeitos de comandar a onda de atentados: Júlio César Guedes de Moraes ('Julinho Carambola') e Sandro Henrique da Silva Santos ('Gulu'). Eles são líderes do PCC que cumprem pena na penitenciária de segurança máxima de Presidente Prudente. Os dois foram levados à capital para prestar depoimento no Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic).

Mais violência - Na noite de domingo, por volta das 22h, dois homens metralharam o posto da Polícia Militar na praia da Enseada, em São Sebastião (litoral). Ninguém ficou ferido no atentado.

Na madrugada desta segunda-feira, homens armados promoveram três ataques contra alvos policiais em Santos. No Morro São Bento, uma dupla tentou destruir com tiros uma torre de transmissão da PM. No Morro do Marapé, dois homens num carro Vectra atiraram uma granada contra a base da 5ª Companhia da PM. Como a bomba não explodiu, os bandidos abriram fogo contra a fachada do prédio. No Jardim Castelo, homens armados abriram fogo contra uma viatura da PM. Dois soldados que estavam no carro escaparam ilesos. Eles disseram que os bandidos pretendiam atingir o tanque de combustível, para promover uma explosão.

Em Osasco (Grande SP), dois homens numa moto abriram fogo contra o prédio da 2ª Companhia do 14º Batalhão, na avenida Luiz Gatti, no Jardim Rochale. Foram mais de 40 disparos contra uma vidros e paredes do local, além de uma viatura.

Em Campinas (interior), uma base localizada na estrada velha Campinas-Indaiatuba, no bairro de Pedra Branca, foi alvejada por 14 tiros. Na hora dos disparos, não havia nenhum policial na base — eles haviam saído para atender a uma ocorrência. Os moradores da região disseram não terem visto de onde partiram os tiros.

Em Salto de Pirapora, na região de Sorocaba, seis tiros foram disparados contra um prédio da Polícia Militar.

Em Presidente Prudente, também no interior do Estado, uma bomba caseira foi encontrada no banheiro de um shopping center. O artefato foi detonado pela polícia.




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