O primeiro-ministro Iyad Allawi acolheu Sistani "com a alma cheia de alegria", enquanto centenas de pessoas se concentravam com bandeiras iraquianas perto de Basra.

O aiatolá Ali Sistani, 73 anos, que estava em Londres, capital britânica, onde foi hospitalizado no dia 6 de agosto por causa de um "problema cardíaco", chegou ao Iraque vindo do Kuwait.

Pouco antes, Sistani fez um apelo aos iraquianos para que se dirijam à Najaf a fim de salvá-la, declarou Hamad Al-Jaffaf, diretor de gabinete de Sistani, à TV Al Arabiya. Aliás, ele viajará para a cidade santa na quinta-feira.

Moqtada al-Sadr suspendeu "todas as operações militares no sul do Iraque e nas províncias por onde passará o aiatolá Sistani para ir a Najaf" declarou um de seus porta-vozes, o xeque Aws al-Jafaji, sem especificar se essa trégua também se aplicaria a Najaf.

De acordo com um líder religioso xiita que não quis ser identificado, Sistani tem um plano de três pontos para resolver a crise de Najaf. Primeiro: a retirada das tropas estrangeiras da cidade santa e de seus arredores; segundo: a retirada dos insurgentes do mausoléu de Ali e de Najaf; terceiro: o desarmamento dos membros do Exército de Mehdi.