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Dona da Daslu deixa prédio da Justiça Federal
Do Diário OnLine
Com Agências
19/12/2005 | 20:28
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A dona da butique de luxo Daslu, Eliana Tranchesi, pôde deixar na noite desta segunda-feira o prédio da Justiça Federal em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde ela prestou depoimento. A juíza Maria Isabel do Prado havia determinado que Eliana permanecesse no local até que os livros de movimentações financeiras da empresa fossem entregues.

Três oficiais de Justiça foram deslocados para conseguir os livros. A juíza ameaçou prender Eliana ou seu irmão Antônio Carlos Piva de Albuquerque, diretor financeiro da loja, caso os arquivos não aparecessem. Porém, Eliana acabou liberada nesta noite.

Em seus depoimentos prestados nesta segunda, Eliana e Antônio Carlos disseram que a butique compra os produtos diretamente de importadores. A empresária disse que não se recordava de ter feito compras diretamente de grifes estrangeiras.

A juíza Maria Isabel Prado, da 2ª Vara de Justiça Federal de Guarulhos, aceitou na semana passada a denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra Eliana, o irmão e outras cinco pessoas ligadas a importadoras e à Daslu. Eles são suspeitos dos crimes de formação de quadrilha, contrabando, tentativa de contrabando e falsidade ideológica por fraude em declarações de importação.

De acordo com o MPF, a Daslu, está no centro de uma ‘organização criminosa’ que subfaturava preços de produtos em operações de importação e exportação com o objetivo de sonegar impostos. Caso seja condenada, a dona da butique de luxo está sujeita a uma condenação de até 21 anos de prisão.




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