Para justificar sua decisão, o S&P citou a melhora da liquidez externa, a disciplina fiscal brasileira e a "firme" política macroeconômica do país.
"O clima macroeconômico mais firme tem sido apoiado por uma recuperação do PIB (Produto Interno Bruto) real este ano. Liderada por exportações líquidas, antecipa-se que a recuperação se traduzirá em um crescimento de mais de 4% em 2004 e mais de 3% em 2005, devido a uma certa alta no investimento, que permanece porém em níveis baixos", disse a analista da agência Lisa Schineller
"A perspectiva estável (da dívida) reflete o compromisso do governo em adotar políticas macroeconômicas prudentes e de avançar com as tão necessárias reformas, lutando contra o risco que rodeia a posição fiscal e externa do Brasil, ainda vulnerável", avaliou Schineller.
A analista da S&P ressaltou que a implementação de mais reformas é fundamental para garantir a continuação de um crescimento sólido e seguir baixando a carga da dívida. "Espera-se que o governo mantenha seu compromisso de um superávit primário de 3% a 4% do PIB (sem grandes mudanças no cálculo orçamentário) para manter a trajetória da dívida em queda", concluiu.
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