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Ford vence mais uma em Londrina
João Geraldo
Especial para o Veículos
25/08/2004 | 20:45
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Um motor de 9 litros, com cerca de 750cv de potência, um piloto rápido e agressivo e um caminhão equilibrado, continuam sendo a melhor receita para andar na frente e vencer na Fórmula Truck na temporada de 2004. Pelo menos é o que ficou em evidência com o resultado da sexta etapa do campeonato de Fórmula Truck disputado no último domingo em Londrina/PR, que teve como vencedor o pernambucano Beto Monteiro, que conquistou sua terceira vitória no ano.

Monteiro lidera o campeonato de pilotos com 121 pontos e a Ford o de marcas, com 162. Se a competição incluísse uma disputa entre motores (atualmente a categoria conta com 10 caminhões de 9 litros e 16 de 12), o placar seria de quatro para os pequenos (9 litros) e dois para os maiores (12 litros). O piloto que chegou em segundo lugar, Jonatas Borlenghi, também corre com caminhão de 9 litros, um Volkswagen, e Wellington Cirino, atual campeão que briga por mais um título na categoria foi o terceiro no resultado final com um caminhão Mercedes de 12 litros.

Os caminhões equipados com motores menores que competem na Fórmula Truck, como o Ford de Beto Monteiro e o Volkswagen de Borlenghi pesam 3.700 quilos, cerca de 1.200 quilos menos que os de 12 litros, mas não contam ainda com a tecnologia da injeção eletrônica.

Apesar da diferença tecnológica, têm demonstrado uma performance bastante satisfatória nas pistas da Fórmula Truck. As características de cada motor exercem suas influências conforme as características do autódromo. Exemplo: quem tem motor maior e mais potência leva vantagem nos circuitos com retas maiores, enquanto os menores se sobressaem em traçados mais truncados, pois sofrem menos desgaste de freio e são rápidos nas curvas.

A prova de Londrina reuniu um público superior a 40 mil pessoas, maior parte dos torcedores que ocupavam as arquibancadas foi prestigiar o piloto local, Leandro Totti, que prometia vencer em casa, já vinha de uma vitória na etapa anterior disputada em Campo Grande/MS. Ele largou na segunda posição pronto para tomar o primeiro lugar do pole-position Beto Monteiro. Chegou a levantar a arquibancada com a forte pressão para assumir a liderança, mas sua persistência terminou quando a turbina do seu caminhão estourou após ele fechar a 12ª volta.

No momento da largada, a temperatura da pista estava em 46 graus, uma condição que afeta negativamente desempenho dos caminhões, porque superaquece o motor – provocando quebras - e age sobre o sistema de freios, tornando o ineficiente. Dos 24 trucks que largaram, oito não completaram a prova. A próxima etapa está marcada para Santa Cruz do Sul/RS, num autódromo que se encontra ainda em construção, por isso há possibilidades da corrida – 19 de setembro - ser realizada em Cascavel, extremo Oeste do Paraná.




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