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Teerã desmente acusações de médico iraniano sobre tortura de Kazemi
Da AFP
01/04/2005 | 21:47
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Teerã desmentiu as acusações de um médico iraniano refugiado no Canadá, que afirmou que a fotógrafa canadense-iraniana Zahra Kazemi, que morreu em 2003 numa prisão iraniana, havia sido violentada e torturada até a morte.

"Estas acusações não têm fundamento e são totalmente falsas", declarou Hamid Reza Assefi, o porta-voz do ministério iraniano de Relações Exteriores. "As declarações falsas deste indivíduo usurpador pretendem satisfazer seus interesses pessoais", acrescentou.

Por sua vez, Mostafa Naderi, diretor do hospital militar Baghiatolá, de Teerã, desmentiu que um "indivíduo chamado Shahram Azam" tenha trabalhado "neste estabelecimento".

Shahram Azam, que obteve recentemente o status de refugiado no Canadá, afirmou que estava trabalhando como médico no hospital militar de Teerã na noite de 27 de junho de 2003, quando viu Zahra Kazemi chegar inconsciente, acompanhada de um agente armado.

"Todo o seu corpo tinha marcas estranhas de violência", disse ao jornal Globe and Mail, de Toronto.

Detida quando fotografava uma prisão no norte de Teerã, Zahra Kazemi, de 54 anos, que tinha dupla nacionalidade iraniana e canadense, morreu dez dias mais tarde vítima de uma hemorragia cerebral.




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