Animais silvestres, em geral, têm grande dificuldade de viver com deficiência, assim como cães e gatos abandonados nas ruas. Como não recebem cuidados médicos, a maioria morre, e os que sobrevivem têm de se virar como podem. O tigre, por exemplo, tem patas e dentes fortes para capturar a presa que lhe serve de refeição. Mas, se não tiver movimento nas patas traseiras não conseguirá caçar. Imagine um leão banguela. Há casos em que os caninos caem quando estão muito velhos.
As aves não conseguem sobreviver sem as asas. Sabendo disso, o brasileiro Eusvaldo Scarpino ajuda as que encontra machucadas. Apesar de não ser biólogo nem veterinário, tem autorização do Ibama para cuidar e manter espécies em casa. Recentemente, acolheu um gavião cego de um olho e com asa machucada, do qual está cuidando. Acredita que a ave não voltará a voar e, sem enxergar direito, vai ter dificuldades; por isso, procura manter o ambiente agradável e alimentá-la da maneira correta, como se estivesse em seu hábitat.
Se já é difícil caçar sem a asa, imagine sem o bico. Foi o que ocorreu com o ganso Garcia, que se enroscou numa cerca da fazenda onde mora, na Inglaterra, e perdeu o bico. Não conseguia mais comer nem beber. A sorte é que a ave tinha um dono que percebeu o acidente e o levou ao veterinário. Ele colocou uma massa de fibra de vidro no lugar, permitindo ao ganso comer e beber normalmente.
Garcia conseguiu ajuda porque tinha dono, se estivesse só na natureza seria difícil sobreviver. O mesmo ocorre com cães e gatos que vivem abandonados na rua. Em geral, já é difícil encontrar o que comer e vencer as doenças. Imagine com alguma deficiência física; por isso, é tão importante adotá-los.
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