"As embaixadas de Assunção, Montevidéu e Quito, além do consulado de Guayaquil (Equador), permanecerão fechadas por razões de segurança", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher.
A decisão de fechar estas representações ao público estaria relacionada com a prisão, na Itália, de cinco supostos integrantes da rede ativista islâmica de Usama ben Laden, inimigo declarado de Washington.
A polícia italiana afirmou que os presos planejavam ataques contra a embaixada dos Estados Unidos em Roma e contra um alvo não especificado na cidade francesa de Estrasburgo.
O porta-voz do Departamento de Estado de assuntos Hemisféricos, Wesley Carrington, afirmou que no Uruguai, no Paraguai e no Equador, as sedes diplomáticas vão permanecer fechadas no fim de semana e cada posto vai reexaminar sua segurança. Os órgãos devem discutir com Washington e decidir se reabrem suas portas na segunda-feira.
Em 1998, dois atentados com bomba, quase simultâneos, perpetrados contra as embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia, deixaram 224 mortos. Washington responsabiliza o milionário e terrorista internacional Ben Laden por esses ataques.
Na Argentina, um atentado contra a embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992 deixou 29 mortos e dois anos depois, outro contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) matou 86 pessoas.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.