“Quando o Botafogo fez o terceiro, lembrei do Vasco. Ninguém imaginava que o Botafogo pudesse reagir”, disse o volante Magrão, segundo quem o Palmeiras se acomodou em campo no momento em que vencia por 3 a 0.

A derrota mexeu com o até então pacato ambiente do Palmeiras. Segunda, aconteceram duas reuniões a portas fechadas na Academia do clube, uma só entre jogadores e outra envolvendo os atletas e o técnico Marco Aurélio.

Ninguém fala sobre a conversa com o treinador. “Na reunião entre nós, jogadores, cada um expôs seu ponto de vista e houve consenso de que o que aconteceu não pode se repetir”, revelou Claudecir.

Embora ainda esteja atordoado com os dois tropeços do time e com o fato de o clube não ter acertado a contratação de um lateral-esquerdo, Marco Aurélio descarta mudanças. “Mudaria se tivesse como mudar. O Juninho e o Tuta estão contundidos, como posso mudar?”

Apesar da negativa, o treinador relacionou o zagueiro Argel para a partida de amanhã diante do Vasco, no Rio, pelo Torneio Rio/São Paulo. O jogador ficou seis meses afastado do futebol por conta de uma cirurgia no joelho e pode iniciar o jogo.

O diretor de futebol, Américo Faria, não gostou da notícia de que o Vasco pretende liberar o atacante Euller somente após a sexta-feira. “Isso é absurdo. Existe um documento assinado e já era para ele ter se apresentado”, disse, referindo-se ao compromisso assumido entre os dois clubes, no qual o jogador ficaria à disposição do Palmeiras no primeiro semestre deste ano.