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Médicos franceses preparam greve de 24 horas
Das Agências
18/01/2002 | 17:02
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Os médicos franceses, que estão revoltados há várias semanas pelos baixos salários, preparam para a próxima sexta-feira um dia de greve total batizada "24 horas sem doutor". Os clínicos gerais mantêm desde 15 de novembro greves dos turnos noturnos para exigir um aumento de seus salários que não recebem aumento há anos.

O governo, inicialmente contrário a qualquer aumento para os aproximadamente 60 mil clínicos gerais, reconheceu na semana passada que era "legítimo" que as remunerações dos profissionais fossem revalorizadas.

A associação sindical Unof abandonou na terça-feira a discussão com o governo e organiza agora a mobilização para "o dia sem doutor". A Unof já obteve o apoio de outros sindicatos de médicos especializados como os ginecologistas e os anestesistas.

Uma parte dos médicos do serviço público se associou a esta iniciativa, enquanto os que trabalham em centros de saúde anunciaram que vão participar da greve. Os dos serviços de urgência dos hospitais manifestaram sua solidariedade.

Os médicos dos pronto-socorros são os primeiros a sofrer as conseqüências da greve que já dura dois meses. Sem poder chamar de noite seus médicos, os enfermos vão aos serviços de urgência dos hospitais inclusive por doenças sem gravidade.




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