A cada dois americanos, um é a favor da invasão por terra no Iraque para depor Saddam Hussein. O apoio é o mais expressivo desde novembro de 2001 – dois meses após os ataques terroristas contra o World Trade Center e o Pentágono. Seis entre dez pessoas dizem que estão prontas para um ataque na próxima ou em duas semanas.
Se o Conselho de Segurança da ONU rejeitar a ação militar, apenas 54% dos americanos aprovam a invasão. E se a administração de Bush não conseguir um voto final no Conselho, o apoio à guerra cai para 47%.
A maioria dos americanos não culpa Bush pelo impasse e acredita que ele está fazendo um bom trabalho diplomático na questão do Iraque. A maior parte responsabiliza a França e a Rússia, que estão liderando o bloqueio da resolução da ONU autorizando a guerra.
"Os americanos acreditam que é melhor ter o maior número possível de aliados antes de ir para a guerra", disse Merle Black, um cientista político da Emory University (Atlanta). "Se Bush decidir atacar sem a aprovação da ONU, ele terá que esperar que o sucesso militar redefina a questão rapidamente. É uma estratégia de risco".
Enquanto 58% dos americanos aprovam o trabalho que o presidente está fazendo, apenas 44% são a favor de seu tratamento em relação à economia.
As posições públicas voltadas para a França, Rússia e Alemanha têm desgastado com severidade. Mais de dois em cada três americanos dizem que a França não está sendo razoável em sua oposição à resolução que poderia conduzir à guerra. Mais da metade dizem que o governo francês está "apunhalando os Estados Unidos pelas costas".
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