O acordo, qualificado de ``sem precedentes' por fontes palestinas, se refere à personalidade jurídica da Igreja Católica nos territórios autônomos palestinos. As duas partes se comprometem igualmente a nao aceitar iniciativas unilaterais quanto ao futuro de Jerusalém.
O preâmbulo do acordo pede uma ``soluçao justa' para Jerusalém e um ``estatuto especial', ``garantido internacionalmente' para uma cidade cuja ``identidade própria e caráter sagrado' devem ser ``salvaguardados'.
A proclamaçao por Israel de Jerusalém como sua capital unificada nunca foi reconhecida pela comunidade internacional e os palestinos reivindican o setor oriental como capital de seu futuro Estado.
O texto do acordo insiste na ``liberdade de religiao e de consciência', ``na igualdade das três religioes monoteístas' e no ``livre acesso' aos ``lugares sagrados'.
Durante uma entrevista de 15 minutos com o Papa, Arafat evocou o bloqueio do processo de paz e expressou sua preocupaçao a respeito.
Joao Paulo II prometeu que irá à cidade palestina de Jericó durante sua visita à Terra Santa de 20 a 26 de março. Esta foi a oitava visita de Arafat ao Vaticano desde 1982.
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