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HC oferece tratamento para corrigir deformidades no Tórax
Do Diário OnLine
25/09/2007 | 17:49
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O Serviço de Cirurgia Torácica do Instituto Central do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP, desenvolve uma das técnicas cirúrgicas mais modernas para correção de deformidades em pacientes portadores de Pectus Excavatum.

O problema é uma anomalia congênita da parede do tórax que acomete um a cada mil pessoas, com diferentes graus de deformidades, tem predominância no sexo masculino e é rara na raça negra.

O tratamento cirúrgico, considerado minimamente invasivo, consiste na colocação de barra de aço na parede anterior do tórax do paciente, através de duas pequenas incisões laterais para a sustentação do osso esterno. Todo o procedimento não leva mais que 40 minutos.

Pioneiro na Rede Pública de Saúde, o método já beneficiou 60 pacientes do Hospital das Clínicas. As técnicas convencionais são mais longas, apresentam maior necessidade de dissecção das estruturas da parede torácica e deixam uma grande cicatriz no tórax do paciente.

As pessoas que apresentam a patologia deverão procurar o Ambulatório de Parede Torácica do HC às quintas-feiras, das 8h00  às 10h30, com o encaminhamento médico para agendamento de consulta e avaliação do problema.

O serviço funciona no 6º andar do Prédio dos Ambulatórios, à Av. Enéas de carvalho Aguiar, 155 sala 7 B. Informações podem ser obtidas pelo telefone: 3069.7999. A cirurgia  
será indicada para deformidades mais acentuadas.

Deformidade - O Pectus Excavatum,  também conhecido popularmente como tórax em funil, é caracterizado pela depressão das cartilagens e do esterno, determinando uma cavidade na frente do tórax., vulgarmente chamada de peito de sapateiro. Na maioria das vezes, ele é detectado na primeira infância, tornando-se mais evidente na puberdade.

A deformidade pode provocar, em alguns casos, dor torácica, dores precordiais, palpitações, falta de ar, arritmias cardíacas e dificuldades para realização de exercícios intensos, além de estar associado à má postura dos pacientes. Em casos mais graves, a malformação reduz de forma significativa o volume do tórax, deslocando o coração para cima e lateralmente para a esquerda.




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