Assumir a discussão do projeto na região economizaria tempo sem exigir alterações drásticas, na visão do Consórcio. O assessor executivo do Consórcio, Paulo Azevedo, afirmou que tanto o papel de liderança no estudo do trecho sul do Ferroanel quanto a elaboração de projetos para captar recursos de pesquisa no exterior são exemplos de atuação permitida pelo estatuto, mas nunca explorada pela entidade regional. Criada em 1998, ela passa por uma reformulação para tornar o trabalho mais participativo e dinâmico.
O assessor técnico do Consórcio, Renato Maués, defendeu um posicionamento mais agressivo da entidade para planejar o Ferroanel na região. De acordo com ele, é possível tratar de aspectos legais, urbanos, financeiros e da interlocução entre Estado e municípios para fortalecer as condições de implementação do Rodoanel. “O papel do Consórcio é fazer o rascunho do Ferroanel na região”, disse Maués. Falta ainda discutir com os prefeitos que integram o Consórcio o nível de prioridade que o projeto terá.
Maués afirmou que o Ferroanel já poderia estar embutido no Rodoanel porque o traçado das duas vias permite convivência, sem riscos ambientais e com aproveitamento de sinergias. “Evitaríamos no traçado áreas urbanas, montanhosas e até mesmo o impacto sobre o meio ambiente”, afirmou.
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