A Justiça Federal prorrogou por mais cinco dias, a contar desta quarta-feira, a prisão temporária de 20 dos 32 detidos pela ‘Operação Saúva’, realizada na última sexta-feira. A Polícia Federal já liberou 11 dos detidos, embora seis continuem presos no CMA (Comando Militar da Amazônia).

Os oficiais do exército detidos obtiveram liberdade da Justiça Federal, mas continuam presos porque a Justiça Militar decretou prisão preventiva para o grupo. Já o capitão Ilídio Quintas Fernandes ainda cumpre o prazo da primeira prisão temporária decretada, pois só se entregou à PF no omingo.

A Operação Saúva revelou uma quadrilha que fraudava licitações para aquisição de alimentos - superfaturando preços, por meio da abertura de empresas fantasmas, e fornecendo produtos vencidos. As compras investigadas somaram R$ 126 milhões no período de um ano.