“Há algum tempo estamos em conversação com a Bertelsmann, mas, por enquanto, não vimos nenhum modelo de negócios em que valha a pena investir tempo e dinheiro”, explicou Richard Parsons, chefe de operações da AOL Time Warner. “Até agora não há nada definido, e, pelo jeito, as conversações, se continuarem, ainda vão longe.” A AOL Time Warner é proprietária do Warner Music Group, um dos cinco maiores selos fonográficos do mundo, grupo do qual a BMG também faz parte.
Um dos principais entraves para um acordo entre Bertelsmann e AOL Time Warner está justamente no fato da gigante alemã ter se unido à Napster. “De uma hora para a outra a BMG se une ao site que gerou diversos contratempos à indústria fonográfica e, agora, vem pedir nosso apoio”, analisou o executivo. “Além disso, ainda não conseguimos obter nenhuma proposta concreta da Bertelsmann-Napster, outro grande empecilho para o avanço das negociações.”
Na verdade, a intenção da Bertelsmann é criar uma aliança comercial on-line com as chamadas Big Five, os cinco maiores selos fonográficos do mundo. Dele, além das duas, ainda fazem parte Sony Music Group, EMI Records Music e Universal Music Group. Começou mal. — SV
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